Sobre


Registrada como Ana Débora, mas vive inventando uns nomes postiços para usar por aí. O mais recente foi Ana Lua. Nascida numa sexta-feira, mas que não foi 13. A Lua estava cheia, em exaltação. Não foi uma vinda fácil, mas nasceu. Já são 21 primaveras desde então. 

Atualmente é acadêmica de Direito, mãe de Espoleta e turista de si mesma. O blog é puro passatempo ou até uma forma de registar alguns dos meus vários micos. Ou suas inseguranças. Mas também suas conquistas e coisas do tipo.

E pra vocês, viciados em Astrologia (que nem ela) caso queiram me especular um pouco: Sol em Escorpião, Ascendente em Aquário e Lua em Touro. Agora entendam que não dá pra ser normal com um Sol e Ascendente tão diferentes. hahaha E isso aí, pra alguém desconfiada que nem ela, já tem informação até demais. 


No momento, não há muito o que dizer sobre ela. Apenas que está se refazendo, assim, não tem muito o que escrever. Não é a primeira vez que isso acontece, então vai ficar tudo bem. É só Ana Débora criando para ela mesma a sua versão de Ana Débora adulta depois que decepções grandes foram atualizadas. Depois de uns tombos grandes, temos que nos reinventar, né não? Só o fato de "virar" adulta é um tombo e tanto. hahaha 

Quanto mais poder, mais responsabilidade. Agora ela é adulta, cabe-lhe maior responsabilidade agora. De qualquer forma, ela resolveu listar coisas que gosta e que não gosta (o que ela lembrou, né):

GOSTA DE: ouvir k-pop quando tá qualquer coisa, ouvir mpb quando está coisada, escrever quando as palavras começam a sair pelos poros, ter monólogos consigo mesma e sempre tirar um saldo positivo no final de cada um deles, tomar um banho relaxante, finalizar uma meta, ouvir Espoleta miar quando abrw a porta do quarto, ouvir a felicidade das pessoas, de poder amar quem ela amo (mesmo que seja do seu jeito distante e frio), eventos "alternativos", natureza.

NÃO GOSTA: gente grossa, mentiras/dissimulações (escorpiana até o talo), maldade, animal abandonado, machismo, racismo, transfobia, gordofobia, quando a perturbam e ela quer apenas o  silêncio, quando não consegue finalizar alguma meta, pagode/axé (não tem jeito, não suporto muito não), coisas altas demais, cheiros fortes, tretas, coisas sem um fim. 


Um pedacinho do sobre passado, ainda vale o recado:

"E sim, vou de sorriso frouxo na cara. Eu me dei um tempo, eu me dei crédito eu me dei o direito a paz. Alguém que é tão boa em perdoar os outros em algum momento concede o perdão mais difícil: o perdão a si próprio. Eu já me odiei, já briguei muito comigo. Mais do que nunca, eu aprendi a me estender a mão. Depois de só pensar nos outros enquanto me destruía, comecei a me enxergar de forma tão nítida como nunca antes. 

A vida é isso, pode ser a dor do fim ou o início do aprendizado. E não que toda dor deva ser uma lição ou que toda lição deve ser dolorosa. Mas eu sempre tento transformar uma experiência ruim em algo que me melhore como ser humano. As palavras perdão, amor, aprendizado, nunca foram tão calorosamente sinceras como o são agora. Eu me tornei alguém tão mais profunda e leve depois de suportar tanta dor. Não que seja fácil, não é. Mas é melhor lembrar como algo que passou do que como algo como se ainda fosse presente.

Longe de ser sábia eu estou. Ninguém é realmente sábios aos vinte anos de idade, mesmo que seja um aluno nerd da vida, eu sei que ainda estou longe disso. Já sou praticamente a adulta que sempre quis ser, quase, pois já sou quem sempre quis ser, falta agora fazer o que sempre quis fazer e também já estou quase lá. E isso significa muita luta. Muita, mas muita luta. Com base em lágrimas, sacrifícios, força, altruísmo. Mesmo que as pessoas não enxerguem, eu sei que o universo não esquece. E a frase "mar calmo nunca fez bom marinheiro", acaba que por fim, me conforta."